29/10/2012

.A observar.

Eu sei como você se sente meu amigo, já me senti assim.
Sem vontade de continuar essa caminhada chamada vida.
Você parece um gato cego vitima de vodu, solto na frente de uma igreja.
Perdido, machucado e sem visão nessa vida terrestre.
Mas eu digo e repito, estou aqui, para te dar a mão.
Estou apenas a te observar, vou plainar sobre você como uma nuvem de gafanhotos.
Quando eu ver que você esta se perdendo, vou ser a pedra no seu sapato.
Pra que a dor que eu cause em seus pés, faça você manter a cabeça.
Estou aqui, para as horas boas e ruins, na fumaça ou na desgraça.

20/09/2012

.Sai da minha cabeça!!!.

Eu não quero mais viver com você, não quero mais suas raízes em meu coração, quero  paz, sua alma se acorrentou a minha, e eu não quero mais você em minha vida.
Me deixa viver, 3 anos sem cor, com a dor, mas agora chega, agora terei paz.

14/02/2012

.O olhar.

Levante antes que você fique pra baixo, vamos correr pela cidade. Eu nunca senti nada como isso, quero ver seu cabelo ruivo ao vento, e depois tomar um chá gelado, observando você ler um livro com as pernas cruzadas, sua pele branca, de tantas tatuagens já colorida. Deixe eu arrumar seu óculos em seu rosto, passar a mão em seu cabelo, apenas pra desfazer seu penteado de leitora. Esta chovendo, que tal irmos deitar? Coloque minha camisa, apenas isso, continue de meia, esta frio, vamos descansar antes que eu acorde e todo esse nosso perfeito, bata de frente com a realidade, e como não estou de cinto vou ser arremessado para fora, e então vou explodir a cabeça no asfalto da solidão e me perder comigo mesmo, acordando.

09/02/2012

.Frankenstein Love.

Quando vi sua cabeça no necrotério já imaginei você levantando o véu para mim, quando vi seus braços no cemitério já imaginei você me acariciando na lua de mel, quando vi o tórax perfeito não pensei duas vezes e matei a dona dele, tomando cuidado é claro para não o estragar. Costurei cada parte sua com amor e carinho, noites banhadas pela luz da lua, que iluminava seu corpo pálido, cada estralo do bisturi em seus ossos me trazia uma imagem do nosso futuro. Mas após eu dar vida a esse corpo, você não quis me aceitar, não quis me amar. A como o amor é cruel, seus olhos negros ó que doce visão do inferno, escuto o canto dos demônios ao nosso  trágico fim, você tenta me atacar e eu não posso deixar a cria matar o criador, que trágico, sua cabeça abri com a tesoura cirúrgica, tem uma cor viva esse liquido amarelo que sai da sua cabeça. Enfim, torço para que a próxima esposa, tente me amar.

.Khronos.

A ele gosta de brincar, joga com a sua vida a transforma em um tabuleiro de xadrez , coloca você frente a frente com os fantasmas. Costurou sua vida na minha, sempre acontece alguma coisa pra você dar as caras em algum canto. Meu único medo, é pirar, não aguentar a pressão e devorar o seu crânio.

14/01/2012

Pettersen: AFTERDEAD!

Estória escrita por Jean Luz.

 Ao cair da noite, depois de juntarem todos os corpos e atear fogo, os três caçadores estavam exaustos. Sentam em roda a uma fogueira que acenderam no centro do pequeno condado que na noite anterior estava repleta de pessoas e felicidade. Enquanto pensam refletem suas expressões são de ódio misturado com angustia. Começa cair do céu flocos que se parecem com neve mas que na verdade são cinzas dos corpos que foram queimados.
J. Trad afia sua espada. Chaosmines tenta dormir e Stein da uma volta pela cidade deserta em busca de algo que lhe dê esperança.
 No dia seguinte acordam e voltam a viver no pesadelo constante. Resolvem ir para Pettersen para buscar explicações. Zumbster já não existe mais. A vida terminou.
 Sem cavalos, por estarem todos mortos, vão a pé. Uma caminhada longa porém necessária para que coloquem seus pensamentos e fé em dia.
J. Trad:
' - O que o cão dos infernos está pretendo? Algo assim é incompeensível, que chega e acaba com toda a vida existente. '

Chaosmines:
' - Isso não tem nada a ver com o capiroto! Deve ser coisa da própria humanidade. Já Stein que é ateu extremo, rí das crenças de seus amigos e diz:
' - Não sei o que é! Sabemos que isso ceifa a vida. Não devemos ficar no caminho desta coisa. '
 A poucas horas de chegar a Pettersen, em um planalto avistam de longe uma revoada de corvos que todos juntos fazendo um barulho muito alto. Sobrevoam suas cabeças, o céu escurece com tantos passaros juntos. Os caçadores ficam em estado de atenção! Um corvo ataca Stein, que com uma esquiva com o corpo para a esquerda desvia e com apenas uma mão atira a flecha acertando o corvo. Como acontecido em Zumbster, todos os corvos resolvem atacar!
J. Trad grita:
' - CORRAM! '
Começa uma fuga. As aves vão até as nuvens e descem em espiral na direção dos caçadores. Stein corre e atira ao mesmo tempo. Chaosmines se defende como pode com sua lança e J. Trad gira sua espada acertando vários corvos. Enfim, percebem que não são corvos normais e sim criaturas que talvez, pudessem ter se alimentado com a carne de algumas pessoas mortas e sofrido alguma espécie de mutação genética. Eles encontram uma abertura, uma fenda entre pedras e conseguem entrar. Alguns corvos ainda insistem em ir atrás mas são todos fácilmente interceptados por Stein.
Respiram fundo e esperam a revoada de corvos passar. Depois do susto continuam a caminha a Pettersen, desta vez já não acreditando que a cidade esteja normal.
 Chegando a Pettersen já estava noite, resolvem entrar na cidade apenas quando raiar o dia, pois se houverem criaturas, melhor que seja com a luz o dia. Se ajeitam em cima de árvores e ali mesmo dormem. Por volta das 3 horas da madrugada ouvem barulhos, como rosnado de cachorros do mato mas com toda experiência de caça sabiam que não eram cachorros. J. Trad olha para os amigos e coloca o dedo indicador nos lábios, indicando pra que fiquem em silêncio. Abaixo deles surgem dois homens andando com se estivessem mortos. Suas roupas eram trapos e seus corpos cobertos de sangue! Passam a poucos metros dos caçadores e não conseguindo voltar ao sono os três ficam acordados esperando o dia clarear...

12/01/2012

Zumbster: AFTERDEAD!

Estória escrita por Jean Luz

 Em meados do século XVIII, em um condado com cerca de 400 pessoas, chamado de 'Zumbster', uma jovem caminha solitária por uma estrada de terra, à 3 km do centro dacidade. A estrada  marcada pela passagem de carroças e cavalos, com uma mata fechada em volta. Seus cabelos estão embaraçados, sua pele esta opaca e sem vida, em sua boca escorre gotas de sangue misturado com pelos de algum animal. Caminha como se estivesse sem força alguma, vez ou outra para e sente o cheiro do ar, uma brisa passageira empinando seu nariz com se fosse um cachorro super treinado ao seu olfato. Segue caminhando sem pressa alguma, rumo a civilização.
 Na outra ponta dessa mesma estrada, saindo da cidade numa carroça com dois cavalos, um casal: Ester e Alfredo. Casaram-se não faz duas semanas, estão rumo a cidade vizinha chamada Pettersen, para comprar e vender artefatos de decoração para sua nova casa. Seguem rindo alto e sem preocupação, uma vez que seu condado era modelo de tranquilidade. Ao fazer uma curva íngreme se deparam com a jovem. Espantado com a fisionômia dela, Ester pede para Alfredo ignorar a moça e seguir adiante, mas Alfredo sentindo-se na obrigação de ajudar acaba parando a carroça. Se tivesse ouvido a sua esposa...
Alfredo pergunta qual seu nome. A jovem olha fixamente e caminha lentamente em sua direção, com dois passos para trás ele tenta voltar a carroça mais já era tarde, com uma mordida violenta no ombro a jovem rasga sua pele e arranca parte de sua carne. Alfredo cai e sem exitar a jovem morde sua jugular não dando chance alguma para ele. Enquanto Ester esta paralisada, aterrorizada e sem saber o que fazer, solta um grito que ecoa pelas matas. Os cavalos correm levando a carroça,  vem o choro ao ver seu marido caído sendo estraçalhado. Em um sopro de lucidez tenta atacar a jovem com uma pedra, foi o erro da sua vida, pois até aquele momento a jovem estava se deliciando com a carne de Alfred. A jovem parte para cima de Ester, na tentativa pífia de correr, tropeça. É o fim de um casal. Depois de algumas horas a jovem continua sua caminhada.
 Ao cair da noite, três caçadores  voltam para o condado seguindo a mesma estrada que dá acesso: J.Trad, estatura mediana, gordo com barba serrada no rosto. Homem de poucas palavras, armado com uma espada quase tão pesada quanto seu próprio peso, afiada capaz de cortar até um fio de cabelo. Chaosmines, homem baixo com cabelos curtos. Reputação de homem  que não se deve fazer brincadeira, muito menos com sua estatura. Armado de uma lança com o dobro de seu tamanho e Stein, alto de origem nórdica, armado com um arco e flecha. Sua mira era considerada uma das mais perfeitas do país.
Avistam de longe a carroça parada com os cavalos exaustos. Reconhecem a carroça como sendo do casal. Com uma lamparina iluminada com uma vela se aproximam da carroça, verificam no interior e ficam surpresos por todos os pertences do casal estarem lá. Resgatam a carroça e resolvem acender uma fogueira. Jantaram e esperaram por um possível retorno do casal. Intrigados com a situação, em volta da fogueira conversam e tentam imaginar o que acontecera com o casal. Depois do jantar decidem dormir ali mesmo. Não achando normal esta situação e já estando em vários lugares perigosos em varias batalhas, resolvem alternar e deixar um de guarda. Começa por Chaosmines.
   Ao amanhecer, nada de anormal aconteceu. Juntaram as coisas, arreiam os cavalos e a carroça e seguem para o condado, loucos para desvendar o mistério do desaparecimento do casal. Pouco antes de chegar ao condado, avistam de longe duas pessoas mas chegando perto percebem que era o casal. Estavam ensanguentados, cheio de hematomas por todo o corpo, salivando e andando como se fossem mortos-vivos. Alfredo caminha em direção ao grupo mostrando os dentes para Chaosmines. Ester vem logo atrás. Chaosmines tenta conversar com Alfredo mas ele não deu ouvidos e a pouco segundos do ataque, Stein atira sua flecha na coxa esquerda de Alfredo. Com a flecha cravada em sua coxa, se arrasta tentando morder Chaosmines, então Stein acerta na testa. Uma flechada invejável, e diz:
' - Dei uma chance a ele. '
Seguindo com a mesma agressividade, Ester tenta atacar J. Trad, que, com um golpe lateral, começando no ombro, corta-a pela metade. E o incrível acontece, ela continua a atacar. Então Chaosmines espeta sua lança em seu cranio. O barulho do crânio sendo quebrado ecoa no silêncio da floresta.
 Sem entender o que aconteceu, seguem rapidamente para o condado. Ao entrar percebem que esta tudo normal. Pessoas fazendo seus afazeres, a rua esta um pouco mais movimentada que o normal, percebem que as pessoas estão um pouco lentas. A estrada principal que corta o condado ao meio, com duas fileiras de casas, a esquerda e a direita.
Ao entrar seguem lentamente, começam a ver algo diferente, pessoas com sangue na boca, cortadas, outras sem braço, algumas se arrastando. Continuam bem lentamente. Até que os cavalos relincham e a jovem que acabara com o casal para na frente da carroça, fita os caçadores e em segundos ataca um dos cavalos. Chaosmines com sua lança acerta sua cabeça. Nisso o Ferreiro do condado, sujeito sério e imponente já está mordendo o outro cavalo. Stein sem exitar atira uma flecha entre seus olhos. Pronto, foi aceso o estopim, num surto de fúria todos os pacatos habitantes se juntam e cercam a carroça.
Os caçadores sobem para o ponto mais alto da carroça, olham para baixo e vêem centenas de mãos erguidas, bocas sedentas e olhos que refletem ódio. J.Trad comenta:
' - Não podemos matar todos! São  pessoas boas. O que está acontecendo ??? '
Enfim, Stein atira sem exitar na cabeça da dona Sueli, mulher que cozinhava para eles e diz:
' - Eles não são mais pessoas... São criaturas que temos que eliminar. '
Chaosmines começa com a carnificina, acertando só na cabeça. J.Trad golpeia. Cada golpe corta a cabeça de três a quatro criaturas. Stein atira flechas e repõem em uma velocidade incrível. Depois de alguns minutos, todos estão mortos novamente. Mais desta vez sem rastejar ou se mexer.
 J. Trad diz:
' - Pronto! Acabamos! E agora ?

 Mal sabem eles que, o apocalipse zumbi estava apenas no começo...